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Escolas Pias

As Escolas Pias, Ordem dos Clérigos Regulares Pobres da Madre de Deus das Escolas Pias, conhecida como Escolápios, Piaristas ou Padres Escolápios, é uma ordem religiosa da Igreja Católica, fundada por São José de Calasanz, para garantir a institucionalização e estabilidade da sua obra (uma escola popular e gratuita), dedicada totalmente ao ministério da educação cristã. O papa Paulo V promulgou a bula “Ad ea per quae”, reconhecendo oficialmente a fundação no dia 6 de março de 1617.

Ano Jubilar Escolápio

O Padre Geral, Pedro Aguado, escreve a todas nós das Escolas Pias, encorajando-nos a continuar vivendo, com intensidade, este Ano tão especial para os Escolápios, lembrando-nos as atividades previstas na Ordem e propondo-nos uma Novena de Oração nos últimos dias de novembro até o encerramento solene do Ano Jubilar no dia 25 de novembro.
Cada presença escolápia é convidada a celebrar as ações propostas da forma que mais lhe convier. O importante é estarmos unidos, comungando da mesma mística e compartilhando com os outros o que temos de melhor.

Ano Novo- Pe. Jésus Guergué

A paz no mundo é um dos mais belos sonhos, ainda longe de ser atingido por uma humanidade dividida e pouco solidária. Vivemos no meio de um turbilhão de notícias que anunciam violências, mortes, guerras, fome e injustiças... O Papa Francisco denuncia as ameaças contra a paz, o atropelo e destruição da vida, o desrespeito à dignidade humana, os interesses econômicos desprovidos de ética, a indiferença e falta de sensibilidade diante do sofrimento dos excluídos que não têm lugar; promove apaixonadamente a VIDA, o diálogo, a superação de fronteiras, a reconciliação, a cooperação internacional, o empenho pelo bem comum, a sustentabilidade ambiental, a ecologia social e humana do planeta.

Sem nunca deixar de lado esse pano de fundo que é o anseio universal da Paz, poderíamos iniciar o novo ano com “um sonho que esteja mais facilmente ao nosso alcance”: o desejo de construir uma vida mais amável ao nosso redor; uma paz que alcance amigos, seres queridos e o entorno mais próximo onde nos movemos. Nas pequenas coisas de “cada dia”.

Quem sabe, os meus sonhos de Paz para 2018 poderiam começar a ser construídos com os pequenos tijolos dos encontros pessoais de cada jornada, com um coração acolhedor que sabe

 escutar a palavra de quem busca um amigo para partilhar inquietudes. A paz poderia ser, no ambiente próximo que somos capazes de controlar melhor, uma cultura de encontro e de diálogos amigos, espaço sagrado onde as pessoas convivem no respeito e acolhida, saboreado o prazer de partilhar “momento eternos” em que os ponteiros do relógio ficam parados enquanto prestamos atenção às histórias pessoais daqueles que vamos aprendendo a amar melhor.

A Paz, então, estará tecida pela companhia dos seres queridos, e também pela confiança dos que enfrentam problemas, mas se confiam a nós. A paz poderá nascer da alegria e também do sofrimento, essas duas asas, tão diferentes e tão próximas, que acompanham toda existência humana, num movimento equilibrado para que o ser humano, único e sagrado, possa avançar serenamente na construção de sua vida. Desejar a paz ao outro não impedirá talvez contratempos que acontecem fora do nosso controle, mas transmitirá a força de quem pode dizer: “te acompanharei todo dia, nos momentos felizes de sol brilhante e também quando nuvens escuras nos incomodem; conta comigo; faremos a viagem juntos”. E assim, acolhedores e amigos, poderemos conviver serenamente cada dia e cada sem

ana. O outro será um ser sagrado que procuraremos acolher e amar mais; e o novo ano irá passando, na rotina do dia a dia, deixando no coração a bela sensação de que... “valeu a pena a caminhada solidária feita em boa companhia”.

Ano novo. Paz no cotidiano de cada jornada; um pouco mais de bondade ao nosso redor, para que a vida se torne mais agradável. Essa Paz sonhada não virá de fora, porque é uma preciosa semente que germina no interior de cada um, quando aprendemos a sintonizar com as pessoas que encontramos cada dia.

Menos: críticas, ciúmes, fo

Padre Jesus Guergue

focas, individualismo, egoísmo, invejas... Mais: diálogo, acolhida e respeito ao que é diferente, colaboração e compromisso em prol da vida de todos, sensibilidade e empenho pela felicidade do outro...

Tenhamos um Ano Feliz, incentivando,

 todo dia, a bela “Cultura do encontro”; dessa fonte transparente, nasce a PAZ.

 

 

 

 Padre Jésus Guergué

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